segunda-feira, 24 de maio de 2010

O TABULEIRO DO XADREZ POLÍTICO EM ALAGOAS


A cada dia que passa, somos testemunhas de uma série de atos políticos dos mais incoerentes e rasteiros possíveis, muitos deles protagonizados por personagens já antigos no nosso cenário eleitoral, e que contribui para acabar com o que ainda resta de esperança dos eleitores de Alagoas.
Quando se aproximam as eleições, os discursos são os mesmos e sempre acompanhados de formação de "chapões" em prol do povo. Pura ilusão. Na verdade, o tabuleiro do xadrez político enraizado nas articulações com partidos e donos de partidos, são realizados simplesmente para satisfazer a interesses dos próprios candidatos e não do povo. Vamos ao que está acontecendo em Alagoas:
De um lado há a formação do que se denominou "Chapão" formado pelos partidos PDT, PMDB, PT, PCdoB, PV, PRP, PR e PSL, e ainda está em negociação com mais dois – mantendo as siglas em sigilo. Toda essa quantidade de partidos possui uma tarefa única: eleger Renan Calheiros e só! a própria candidatura de Ronaldo Lessa não está ainda concreta, uma vez que Renan é sempre uma incógnita no que diz respeito a cumprir acordos. O ex governador Ronaldo Lessa sonha em ter como seu vice Olavo Calheiros. Assim, não teria o risco de Renan pular a cerca e abandonar o irmão. Porém, esta possibilidade está cada vez mais distante. O vice de Lessa deve mesmo ser indicação do PT local.
Temos também a candidatura de Fernando Collor. Este está mais preocupado em jogar agora, para garantir resultados em 2014 onde será candidato ao senado ou ao governo. Seu medo é que Renan Calheiros apóie Teo vilela em 2014 para o senado disputando a única vaga com Collor. Sendo assim, o collorido tenta implacar Ada Mello como vice de Teo Vilela. Assim, Teo se afastaria em abril para ser candidato ao senado, Ada assumiria e Collor seria então candidato ao governo de Alagoas com toda a máquina do Estado. A segunda hipótese ao ex presidente, seria mesmo disputar o governo de Alagoas já este ano. Com isso, elle tenta pressionar Renan a apoiá-lo colocando o nome de João Lyra para a disputa ao senado, com amplas chances de ganhar (inflacionando assim a eleição para o senado) e com o apoio do prefeito Cícero Almeida.
Do outro lado, o sempre inoperante Teo Vilela tenta, em meio aos inúmeros exemplos de como não se deve governar um Estado, se reeleger. Com isso, ele conta com o apoio do PP de Benedito de Lira. Esse fato gerou uma verdadeira briga entre os aliados de Teo, pois De Lira traria consigo o seu filho, Artur Lira, para a candidatura a deputado federal tirando do pário importantes nomes como o próprio João Caldas. A solução seria colocar Artur como suplente de seu pai. E Nonô?...este, apeasar de apoiar Teo Vilela, articula uma chapa proporcional do DEM puro sangue, para poder garantir a sua candidatura.
Ou seja senhores e senhoras, todos se articulam para concretizar os seus mandatos segundo o seu próprio interesse. E assim eu vos pergunto: e a população, fica onde nesta história???

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